quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Gestão Escolar Inclusiva

   Um desenho feito com uma só cor tem muito valor e significado, mas não há como negar que a introdução de matizes e tonalidades amplia o conteúdo e a riqueza visual. Foi a favor da diversidade e pensando no direito de todos de aprender que a Lei n° 7.853  (que obriga todas as escolas a aceitar matrículas de alunos com deficiência e transforma em crime a recusa a esse direito) foi aprovada em 1989 e regulamentada em 1999. Graças a isso, o número de crianças e jovens com deficiência nas salas de aula regulares não para de crescer: em 2001, eram 81 mil; em 2002, 110 mil; e 2009, mais de 386 mil - aí incluídas as deficiências, o Transtorno Global do Desenvolvimento e as altas habilidades.

   Hoje, boa parte das escolas tem estudantes assim. Mas você tem certeza de que oferece um atendimento adequado e promove o desenvolvimento deles? Muitos gestores ainda não sabem como atender às demandas específicas e, apesar de acolher essas crianças e jovens, ainda têm dúvidas em relação à eficácia da inclusão, ao trabalho de convencimento dos pais (de alunos com e sem deficiência) e da equipe, à adaptação do espaço e dos materiais pedagógicos e aos procedimentos administrativos necessários.
 
Para quebrar antigos paradigmas e incluir de verdade, todo diretor tem um papel central. Afinal, é da gestão escolar que partem as decisões sobre a formação dos professores, as mudanças estruturais e as relações com a comunidade. Nesta reportagem, você encontra respostas para as 24 dúvidas mais importantes sobre a inclusão, divididas em seis blocos.

Gestão Administrativa

1. Como ter certeza de que um aluno com deficiência está apto a frequentar a escola?

Aos olhos da lei, essa questão não existe - todos têm esse direito. Só em alguns casos é necessária uma autorização dos profissionais de saúde que atendem essa criança. É dever do estado oferecer ainda uma pessoa para ajudar a cuidar desse aluno e todos os equipamentos específicos necessários. "Cabe ao gestor oferecer as condições adequadas conforme a realidade de sua escola", explica Daniela Alonso, psicopedagoga especializada em inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.

2. As turmas que têm alunos com deficiência devem ser menores?

Sim, pois grupos pequenos (com ou sem alunos de inclusão) favorecem a aprendizagem. Em classes numerosas, os professores encontram mais dificuldade para flexibilizar as atividades e perceber as necessidades e habilidades de cada um.

3. Quantos alunos com deficiência podem ser colocados na mesma sala?

Não há uma regra em relação a isso, mas em geral existem dois ou, em alguns casos, três por sala. Vale lembrar que a proporção de pessoas com deficiência é de 8 a 10% do total da população.

4. Para torna a escola inclusiva, o que compete às diversas esferas de governo?

"O governo federal presta assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para o acesso dos alunos e a formação de professores", explica Claudia Pereira Dutra, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC). Os gestores estaduais e municipais organizam sistemas de ensino voltados à diversidade, firmam e fiscalizam parcerias com instituições especializadas e administram os recursos que vêm do governo federal.

A importância do BRINCAR na Educação Infantil

Brincar é a linguagem que as crianças usam para se manifestar, descobrir o mundo e interagir com o outro. Quando ela é incentivada, a turma adquire novas habilidades e desenvolve a imaginação e a autonomia. É possível brincar sem ter nada em mãos. Como ocorre durante o pega-pega e a ciranda, por exemplo. Mas os brinquedos têm papel fundamental no desenvolvimento infantil. Para que eles cumpram bem essa função, não basta deixar o acervo da pré-escola ao alcance dos pequenos, imaginando que, por já brincarem sozinhos em casa, eles saberão o que fazer. É essencial oferecer objetos industrializados e artesanais, organizar momentos em que o grupo construa seus próprios brinquedos e ampliar as experiências da meninada. Tudo isso sempre equilibrando quantidade, qualidade e variedade, o que significa exemplares variados, seguros, resistentes e com um bom aspecto estético. 
Com brincadeiras e jogos o espaço escolar pode-se transformar em um espaço agradável, prazeroso, de forma a permitir que o educador alcance sucesso em sala de aula. Nós, educadores temos que ser multifuncionais, ou seja, não apenas educadores, mas filósofos, sociólogos, psicólogos, psicopedagogos, recreacionistas e muito mais, para que possamos desenvolver as habilidades e a confiança necessária em nossos educandos.
Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida da criança.  De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos. Em torno dos 2-3  e 5-6 anos nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar mentalmente o acontecido, mas de executar a representação.
Acredito que as brincadeiras devem acompanhar a criança da educação infantil, pois nesse período da vida da criança, são relevantes todos os aspectos de sua formação, pois como ser bio-psico-social-cultural dá os passos definitivos para uma futura escolarização e sociabilidade adequadas como membro do grupo social que pertence. 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pedagogia e sua Prática

 
Os Tipos Mais Comuns de Professores



Professor Arrogante
Se acha o detentor do conhecimento. Gosta de parecer um mito, não aceita perguntas e desconsidera-as. Não acredita em si mesmo e não acredita em quase nada do que diz. Na verdade sofre um complexo de inferioridade e precisa se auto-afirmar.

Professor Inseguro
Tem medo dos alunos, teme ser rejeitado, não conseguir dar aula porque acha que sua voz não é tão boa. Não sabe passar a matéria apesar de ter preparado tudo, começa a aula várias vezes e se desculpa, o medo paralisa e dificulta o crescimento profissional. Se o professor não acredita no que diz, será ainda mais difícil ao aluno fazê-lo.

Professor Ditador
É aquele que não respeita a autonomia do aluno. Exige disciplina o tempo todo. Grita e ameaça. Dia de prova parece dia de glória: investiga aluno por aluno, proíbe empréstimo de material, ameaça quem olhar para o lado. Tem acessos de inspetoria higiênica, investiga as unhas das mãos e os cabelos. Grita exigindo silêncio quando o silencia já reinava desolado na sala. Tem necessidade de poder.

Professor Bonzinho

Diferente do ditador o bonzinho tenta forçar a amizade com o aluno.Traz presentes, dá notas altas indiscriminadamente. Seus alunos decidem se querem prova com ou sem consulta, em grupo ou individualmente, depois propala sua generosidade. Durante a prova responde as questões para os alunos, para que não fiquem triste e não tirem nota baixa.
Concede outra chance e dá  outra chance, dando uma prova idêntica à anterior.Pede desculpas por tudo.
OBS: A amizade é um processo de conquista e esse professor acaba sendo motivo de chacota entre os alunos.



Professor Livresco
Tem uma vasta cultura. Possui um conhecimento profundo da matéria, mas não consegue relacioná-la com a vida. Entende dos livros, não do cotidiano. Não utiliza dinâmica alguma, não muda o tom de voz e suas ações são sempre previsíveis. Não importa se o aluno está acompanhando ou não seu raciocínio, ele quer dizer tudo o que preparou para ser dito. Apesar de ter embasamento, dominar o conteúdo é preciso inovar.

“O professor precisa acreditar no que diz, ter convicção em seus ensinamentos para que os alunos acreditem e se sintam envolvidos.”